A fragilidade das unidades de
internação para jovens infratores no Brasil estão cada vez piores. Em 16 estados foi
comprovada a super lotação, o Rio Grande do Norte registrou a pior situação.
De Acordo com o Conselho Nacional
do Ministério Público – CNMP- a situação
de abandono das Unidades de Internação de Jovens Infratores em todo o País é
alarmante. O principal problema é a superlotação.
De acordo com os dados levantados
pelo CNMP em 88% das unidades de internação, 78 % delas no Sudeste apresentam
boas condições de salubridade e 73% contam com oficinas de profissionalização.
Diferentemente do Nordeste, apenas
30% das unidades dispõem de oficinas ou qualquer outro meio que possibilite o
jovem se profissionalizar.
Outro dado levantando pelo CNMP é
que nas regiões Sul e Sudeste, 80% dos locais de internação separam os jovens
por faixa etária, no Nordeste 56% dos locais não fazem a separação.
O Rio Grande do Norte
disponibiliza apenas 70 vagas nas unidades de internação, e todas estão
ocupadas. Ainda de acordo com Conselho Nacional do Ministério Público 29 mil
crianças e adolescentes vivem em abrigos ou casas – lares, dessas 29 mil,
apenas mil fazem parte de um programa de acolhimento familiar.
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